quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Amizades.

A cada dia eu perco uma. Parece que em minha vida elas são como tampas de canetas bic ou moedas de 1 centavo, sempre acabam em um mundo paralelo debaixo do meu sofá. Só que as amizades não vão pra debaixo do sofá (eu já procurei lá...). Hoje em dia, mais que  nunca, baseamos nossas amizades em relações cada vez mais superfluas e falsas nas quais nós podemos acabar com elas quando quisermos sem maiores problemas. Ás vezes fazemos isso por medo de nos envolvermos de mais e por falta de confiança no próximo, sentindo que ele poderá e irá nos abandonar quando mais precisarmos dele. Temos esse sentimento, talvez porque nós também faríamos isso até mesmo sem perceber. Até um tempo atrás eu não tinha muito medo de errar. Depositava muita confiança em meus amigos, mesmo não recebendo qualquer sinal de retorno. Mas, de uns tempos pra cá, tenho me decepcionado com algumas amizades, amizades essas, que eu achava serem verdadeiras. O que mais me chocou (e provavelmente chocaria qualquer um) foi o dizer de meu melhor amigo:"eu achava que você era meu amigo..." Ele disse isso após ouvir algo que eu disse para ele, algo que eu não concordava, uma pequena crítica para que ele pudesse refletir o que ele fez e não ter maiores problemas depois. Tentando ajudar, eu acabei me ferrando. Resumo, saí arrasado da casa dele aquele dia, cheguei em casa e chorei muito (sim, sou homem mas eu choro, e sou muito mais homem por adimitir que o faço). Isso me fez rever todos os meu conceitos de amizade. Então, estou em uma fase de reafirmação de amizades, por isso me perdoem se eu não confiar em vocês ou não escutar vocês direito. Estou procurando um novo melhor amigo, caso queira se candidatar, comente.